PORQUE!

Ostentamos um pesado fardo de orgulho e aparências e não o fardo leve da humildade e da simplicidade! Porque vivemos tão preocupados e ansiosos, se tudo aquilo que precisamos para viver e ser feliz o Senhor nos provê, bastando apenas confiarmos nele e fazer a sua vontade!

Porque somos tão severos, rigorosos e sistemáticos com as outras pessoas (e até conosco mesmo), ao invés de sermos mais flexíveis, liberais e generosos, exercermos mais misericórdia que julgamento, se necessitamos tanto da misericórdia e o perdão de Deus!

Porque somos tão complicados e mecânicos ao invés de simples, compreensivos e humanos, fazer parte das soluções dos problemas e não das causas? Porque os nossos olhos estão sempre naquilo que não temos ou não podemos ter, para cobiçar; e não naquilo que já temos, para agradecer!

Porque corremos tanto e não andamos mais devagar se não há pressa de chegar e o
Senhor nos espera! Porque não nos detenhamos um pouco no caminho para olhar o
ninho do passarinho, as flores, ouvir a experiência do ancião, observarmos as
pequenas coisas e viver uma vida mais saudável e tranqüila, apreciando mais a cada
momento da nossa vida!

Porque nós nos castigamos se cansando tanto para ajuntar coisas para nos preencher e distrair, ao invés de contentarmos com o que temos e descansarmos nos braços do Pai, sendo que Ele nos preenche, sustenta, alegra, dá paz e segurança?

Porque discutimos e debatemos com o nosso próximo desgastando-nos a nós e a ele, mesmo sabendo que ele é mais fraco carente e ignorante e que errou involuntariamente e não de propósito? Porque nos mostramos tão duros, indiferentes e auto-suficientes, quando na verdade somos tão frágeis e carentes de afetos e relacionamentos!

Porque queremos sempre aprender mais ao invés de praticar o que jê aprendemos! Porque continuamos a fazer algo mesmo sabendo que aquilo está prejudicando a nós mesmos, ao nosso próximo e entristecendo a Deus! Porque então não decidimos começar agora mesmo a mudar as nossas atitudes e ações, cooperando conosco mesmo, sendo nosso amigo, e conseqüentemente mais feliz! Fazendo feliz também àqueles que estão ao nosso redor e glorificando a Deus!

”Porque o que faço, não aprovo, pois o que quero, isso não faço, mas o que aborreço, isso faço. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo a lei de Deus, mas, com a carne, a lei do pecado”. Romanos 7. 15, 24, 25.