CONSTANTE MANUTENÇÃO.

CONSTANTE MANUTENÇÃO.

Certo jovem, filho de um sábio e experiente pescador, vivia admirado pelo fato de que o pai gastava muito tempo fazendo manutenção no barco nos intervalos das pescarias. O jovem achava que era perca de tempo, sendo que ao seu ver, não existia nenhum defeito, e portanto nenhuma necessidade de manutenção. Mas o pai sempre revisava a embarcação e tralha de pesca, e no mínimo, um arrocho nas amarras das velas sempre eram feitas, mesmo que pareciam não estarem frouxas.
Um dia, enquanto o velho fazia o seu trabalho de costume o filho então lhe perguntou porque ele sempre fazia aquilo. O pai, interrompendo um pouco o serviço disse-lhe: Meu filho, sempre que saio para o mar, o barco passa por fortes embaques em confronto direto com as ondas e o ventos, e isto lhe-provoca desgaste e afrouxamento, quando não, pequenas trincas e rachaduras difíceis de serem vistas de longe e que necessitam ser restauradas. “Tudo isto que faço aqui na calma da praia não pode ser feito quando estou pescando em alto mar, muito menos em momentos da fúria do vento e das altas ondas, pois aprendi com meu velho pai que é em tempo de paz que se previne e se prepara para enfrentar as tempestades”.
Assim também é a nossa vida no dia-a-dia. Necessita de uma constante manutenção para que sejam restaurados aqueles locais desgastados pela luta diária, ou até substituídas algumas peças que apresentem defeitos, adquirindo-as no depósito do Pai. Oração, jejum e meditação na palavra de Deus, diálogo e perdão, são algumas das formas de fazermos a manutenção do nosso barco para que ele esteja sempre firme e flutuante até que ancore um dia ao porto eterno de Deus. Mesmo que o seu barco não aparente defeito, verifique bem e faça nele uma minuciosa vistoria, e só assim depois saia feliz e confiante para o seu trabalho.
Aquela embarcação em que não é feita uma constante manutenção corre o risco de naufragar em meio as circunstâncias difíceis desta vida, porém aquele que tem o seu barco sempre conservado, além de não correr perigo, poderá ainda ajudar a salvar àqueles se encontram naufragando e precisando de ajuda. Pense nisto!
È mais sábio e seguro cuidar bem da embarcação do que questionar a tempestade.
Disse Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentações.”
Amir Tadeu de Matos.

UM EXEMPLO DE GARRA E CORAGEM.

UM EXEMPLO DE CORAGEM.
Não tema as circunstâncias!

A onça pintada é um dos mais ferozes e temíveis animais das florestas brasileiras. Como predadora natural, ela é temida por quase todos os outros animais, alguns até maiores do que ela. Por ter muita velocidade e um salto incomparável, a algumas presas, ela consegue capturar no ar. Uma das causas pela qual a maioria dos animais são devorados pela onça é o fato deles a temerem e fugirem dela, virando lhe as costas, sendo que nas costas, não há nenhum membro de visão, ataque ou defesa, ficando assim vulneráveis.
Existe, porém, um pequeno, mas corajoso animal que não teme nem foge da onça pintada, ficando frente a frente com ela. O tamanduá-bandeira, apesar de não possuir muita visão nem velocidade, é dotado de um faro excepcional, garras enormes e muita coragem. Antes mesmo da fera o avistar, ao longe ele já a percebeu, e quando ela vai se aproximando em sua direção, ele não teme nem foge como os demais animais, pois sabe que se fizesse isto não teria nenhuma chance de escapar. Ele para, se coloca de pé sobre as suas duas patas traseiras e se vira de frente para a onça e a espera de braços abertos e garras sobressaltadas. Ao chegar bem perto do tamanduá, a onça para, e começa a rodeá-lo, urrando, esperando que ele corra e lhe vire as costas, para o atacar. O tamanduá entretanto, não sai do lugar, apenas gira para não dar as costas para ela. A maioria das onças desistem de atacar o tamanduá, mas se uma desinformada o ataca, ela é que é atingida, pois é recebida pelas suas enormes garras que lhe crava de tal forma no abdomem, tirando-lhe todo o poder de ataque e de defesa, e dificilmente é solta. Por enfrentar a onça, o tamanduá, leva a “bandeira da coragem” entre os animas da selva.
Existem circunstâncias em nossa vida que se apresentam semelhante a feras selvagens, tentando nos amedrontar, mas não devemos temê-las nem fugir delas virando-lhe as costas, mas sim, enfrenta-las e vencê-las com as garras da fé em Jesus Cristo. “O inimigo anda ao derredor bramando como leão procurando a quem possa tragar, ao qual resisti firme na fé.”
Amir Tadeu de Matos.

O AJUDADOR.

O AJUDADOR.
Uma história para não ser esquecida.

Em uma pequena chácara próxima a uma velha estrada de chão (hoje asfaltada), no estado do acre, morou por toda a sua vida um homem por nome Getúlio Soster, juntamente com a sua família. Desde criança, Getúlio tinha o sonho de ser caminhoneiro, Porém, pela força das circunstâncias, e o amor e cuidado pelos seus velhos pais, Getúlio nunca se afastou dali, herdando posteriormente aquele pequeno, mas amado pedaço de terra. Num trecho da estrada bem próximo a casa de Getúlio havia um grande e constante atoleiro, esburacado, profundo e liso, de cerca de cem metros de extensão, ao lado de um pântano, onde constantemente os caminhões e carros atolavam, quebravam, pernoitavam e às vezes permaneciam ali por muito tempo a espera do socorro que vinha de muito longe. Após conviver por bastante tempo com os sofrimentos dos motoristas, Getúlio, que tanto queria ser caminhoneiro, pensou muito em encontrar uma forma de ajuda-los. E assim, começou a economizar, e depois de algum tempo, ele se esforçou, juntou todas as suas economias e comprou um trator e uma forte corrente, e daí em diante, com o seu trator, ele puxava a cada caminhão ou carro que ali atolava, levando-o até chegar a terra firme do outro lado, e assim se sentia muito feliz e realizado. Muitos de nós, temos sonhos na vida, que nem sempre conseguimos realiza-los, entretanto, podemos nos realizar através de ajudar a outras pessoas a realizar os seus sonhos. As vezes, não temos nenhum trator, mas podemos fazer a nossa parte, dando uma mãozinha à aqueles que estão passando por um período de lamaçal ou atoleiro em sua vida, ajudando-os a chegar até ao outro lado, em “terra firme” e assim, com certeza, nós seremos muito felizes. Talvez aí bem ao seu lado exista alguém necessitando da sua ajuda não perca a oportunidade de ajuda-lo, e ser feliz. Amir Tadeu de Matos.

AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA DECISÃO.

AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA IMPENSADA DECISÃO.
(baseado em um fato real).
Certo homem vivia murmurando por causa de uma árvore que existia à frente do seu comércio. Todas as vezes que ia varrer a calçada, olhava para a árvore e reclamava pelo fato de haver muitas folhas caídas para serem varridas. Certo decidiu derrubá-la, menosprezando a sua sombra, seus frutos, e o local onde os pássaros se aninhavam e o despertava, alegrando-o a cada manhã. Para isso foi até a prefeitura pedir para que a cortassem. Como demorassem alguns dias, ele contratou então uma empresa particular para fazer o serviço. Com um motosserra, logo derrubaram e desgalharam a grande árvore. Uma semana após este fato, um caminhão desgovernado em alta velocidade, saiu da pista, e subindo a sua calçada, derrubou as paredes do estabelecimento do homem, passando por cima do balcão, e ferindo-o gravemente, o qual passou o resto dos seus dias sobre uma cadeira de rodas. Nunca mais a sua saúde foi a mesma. O local por onde o caminhão passou foi exatamente onde antes estava a árvore, passando por cima do seu toco. Talvez se ele não a houvesse cortado e ela caísse um dia em cima da sua casa, as consequências teriam sido melhores, e o caminhão não haveria lhe atingido. Quantos de nós não reclamamos por causa de algumas “arvores” que existem em nossa vida, alegando nos darem muito trabalho? Pensamos em cortá-las, sem saber que talvez, que elas podem ter nos livrado ou nos livrará de grandes perigos. Pense nisso!
Toda a árvore tem o seu tempo de vida e as suas utilidades, e em pouquíssimas situações deverão ser cortadas. Mas, se necessário, poderão ser podadas, isso com amor e muito cuidado. Como diz um velho e sábio ditado. “Tudo o que é bom, dá trabalho”.
Amir Tadeu de Matos. 19.05.11