UM EXEMPLO DE GARRA E CORAGEM.

UM EXEMPLO DE CORAGEM.
Não tema as circunstâncias!

A onça pintada é um dos mais ferozes e temíveis animais das florestas brasileiras. Como predadora natural, ela é temida por quase todos os outros animais, alguns até maiores do que ela. Por ter muita velocidade e um salto incomparável, a algumas presas, ela consegue capturar no ar. Uma das causas pela qual a maioria dos animais são devorados pela onça é o fato deles a temerem e fugirem dela, virando lhe as costas, sendo que nas costas, não há nenhum membro de visão, ataque ou defesa, ficando assim vulneráveis.
Existe, porém, um pequeno, mas corajoso animal que não teme nem foge da onça pintada, ficando frente a frente com ela. O tamanduá-bandeira, apesar de não possuir muita visão nem velocidade, é dotado de um faro excepcional, garras enormes e muita coragem. Antes mesmo da fera o avistar, ao longe ele já a percebeu, e quando ela vai se aproximando em sua direção, ele não teme nem foge como os demais animais, pois sabe que se fizesse isto não teria nenhuma chance de escapar. Ele para, se coloca de pé sobre as suas duas patas traseiras e se vira de frente para a onça e a espera de braços abertos e garras sobressaltadas. Ao chegar bem perto do tamanduá, a onça para, e começa a rodeá-lo, urrando, esperando que ele corra e lhe vire as costas, para o atacar. O tamanduá entretanto, não sai do lugar, apenas gira para não dar as costas para ela. A maioria das onças desistem de atacar o tamanduá, mas se uma desinformada o ataca, ela é que é atingida, pois é recebida pelas suas enormes garras que lhe crava de tal forma no abdomem, tirando-lhe todo o poder de ataque e de defesa, e dificilmente é solta. Por enfrentar a onça, o tamanduá, leva a “bandeira da coragem” entre os animas da selva.
Existem circunstâncias em nossa vida que se apresentam semelhante a feras selvagens, tentando nos amedrontar, mas não devemos temê-las nem fugir delas virando-lhe as costas, mas sim, enfrenta-las e vencê-las com as garras da fé em Jesus Cristo. “O inimigo anda ao derredor bramando como leão procurando a quem possa tragar, ao qual resisti firme na fé.”
Amir Tadeu de Matos.

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